sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O Retorno (De novo)

Caramba, vai fazer quase dois anos que não escrevo nada aqui... Mas de alguma forma senti vontade de fazê-lo, talvez por não ter nada o que fazer, ou ter o que fazer, mas não querer. Da última postagem pra cá, muita coisa mudou: os livros que li, as coisas que aprendi, as pessoas que conheci... Já não sou mais o mesmo, creio ter feito dormir grande parte de mim: a parte crítica, a parte que tinha argumento pra tudo e pra todos. Às vezes sinto falta desse cara que eu costumava ser, ainda mais quando me pego lendo as coisas que já escrevi e me pergunto: "Fui eu mesmo quem escreveu isso?" Leseiras a parte, vou tentar voltar a escrever sobre os livros que li, as músicas que ouvi, os filmes que assisti. Não por obrigação, vou tentar fazer disso uma atividade prazerosa como costumava ser. Talvez o segredo seja não deixar a rotina tomar conta. Diz-se que "há tempo pra tudo", mas ainda não consegui testar a veracidade de tal adágio... rsrsrs... Enfim, é isso, tentar fazer textos menos "prolixos" e mais enxutos... E assim poder expressar minha maneira de ver o mundo e comparar com o que já postei pra ver o quanto mudei. Afinal, entre outras coisas, é disso que a vida é feita: mudanças. Até!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Crônica da Pré-Apresentação!



Baseado em fatos verídicos que a gente vê durante a apresentação de um PIBIC! (Risos)

Suando frio, acho que o mínimo de sensação que eu poderia ter sentido naquele momento. Vendo todas as pessoas se apresentando e minha vez se aproximando. Será que eu lembro de tudo? Será que eles vão me questionar muito? Mas eu treinei tanto, não é possível que eu cometa um deslize!
Minha cabeça era uma caixa de dúvidas e eu não estava mais conseguindo nem raciocinar direito... Era uma sensação de êxtase, misturado com ânsia. Sentia todos os corticosteroides (nem sei direito o que é isso) vindo a minha garganta e eu engolindo esses hormônios de volta.
Chamaram meu nome, é agora ou nunca. Lá vou eu querendo passar tranquilidade e me remoendo por dentro, dentes trincando, batendo forte uns sobre os outros, tremedeira doida surgiu do nada, aguenta coração. Então começou, apresentei aquilo que havia estudado.
A primeira parte beleza, mas que droga o que aconteceu com meus slides? Cadê minha animações? Vai assim mesmo, nem quero saber, só quero me livrar logo de tudo isso...
E lá vai eu, feito uma metralhadora: ratatatatatata... Êita, mas que diabos eu estou falando? Putz, a professora da banca bocejou, minha apresentação deve estar uma merda.
Enfim, terminou... Os aplausos soaram como algo aliviador, isso deve significar que entenderam o que eu falava. Mas aí é que me engano. Ainda tem as perguntas! Putz, agora estou morto!
E lá vem a primeira: por que você faz desse jeito? mas você sabe disso? por que assim e não assado? E agora, como faz? Responde! Mas responde o que você sabe... Não vai adiantar ficar inventando e acabar falando besteira. Eles querem te testar, querem ter certeza de você sabe do que tá falando!
É ali, nesse momento que você tá testando a si mesmo. Será capaz de responder tudo? Sabe que tá tudo ali, dentro da sua cabeça, mas não, algo insiste em querer travar, parece até um bloqueio mental, se fosse pra falar besteira sairia tão normal.
Mas enfim, o martírio uma hora acaba... E quando penso que acaba... Não! Tem mais um doutor querendo falar! Oh My God, o que esse povo ainda quer de mim. Não demora a tempestade e no final a tormenta passa.
Ufa! Com os olhos lacrimejando você deixa a banca e sai da sala pra respirar aliviado. Fica calmo e pensa, kct o pior já passou e consegui sobreviver... rsrs...

By: George de Oliveira.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A respeito de mim...

Dos piores qualitativos o melhor que já recebi foi o de "estranho". Não sei o porquê de as pessoas me julgarem assim, só sei que denota um ar de mistério que na verdade nunca existiu. Te julgam de toda e qualquer maneira e sendo assim, a gente é meio que taxado por adjetivos que não justificam aquilo que realmente somos. É fácil julgar sem nem mesmo antes conhecer.

Não vou dizer o que sou, tampouco como eu sou, mas tento ser um cara amigo, gentil, bacana... Tenho meus defeitos também, pô ninguém é perfeito, já dizia Musset que tentar conseguir a perfeição nos leva à loucura. Tenho meus problemas também, e quem não tem hoje em dia? Atualmente, ninguém tem mais tempo pra ninguém e sendo mero mortal também vivo sob essa pressão do tempo.

Tenho sonhos e Disney me disse que "se podemos sonhar também podemos tornar nossos sonhos em realidade", tomara que ele esteja certo... Einstein me mandou "procurar ser um homem de valor antes de ser um homem de sucesso", tenho ao longo do tempo, colocado certos valores acima de tudo. Romper com o passado e construir um novo presente, afinal Hesse me disse que "quem quiser nascer tem que destruir um mundo". Tenho medo e ao dialogar com Huxley ele afirmou que "os homens temem aquilo que desconhecem".

Em suma, sou isso, sou aquilo, o menino, o irmão, o garoto "estranho", a contradição... Mais um, entre milhões, atomizado pela complexidade do mundo. Aquele que já disseram ter dupla personalidade... rsrsrs... Estava conversando com Cobain quando disse a ele que "eles riem de mim porque sou diferente, eu rio deles porque são todos iguais..."

domingo, 4 de setembro de 2011

"O que é Ciência?"

Quando dizemos que alguém está “ciente” de alguma coisa, queremos dizer que ela “tem conhecimento”, “sabe do que se trata”. Esse exemplo pode ser aproximado do conceito habitual de ciência.
Sendo assim, a ciência pode ser transmitida e propagada de um indivíduo para outro através de diversas maneiras. Ao longo dos anos, diversos conceitos foram utilizados para defini-la. Contudo, como um ser humano difere do outro em suas formas de pensar e agir, esse conceito recebeu diversas abordagens. Ora, a ciência se tratava de um conjunto de conhecimentos empíricos, que vêm da experiência, daí o termo experimental, e passa então a agregar apenas conhecimentos específicos de determinada área de conhecimento.
René Descartes, célebre filósofo, físico e matemático francês foi quem nos deu essa primeira noção de ciência: algo que possui método, especificidade e objeto de estudos. A partir de então houve uma espécie de “separação” das ciências naturais (cujo objeto de estudo seria a própria natureza), das ciências humanas (que abriga o conjunto de conhecimentos acerca do homem). Tal divisão também pode ser vista nos trabalhos de Augusto Conte, um dos fundadores da sociologia, o qual queria fundamentar a sociologia com métodos, objetivos e objeto de estudo definido, no propósito desta se ocupar em como a sociedade deveria ser utilizando elementos das ciências naturais, sendo portanto a mais complexa das ciências por ter um objeto de estudo vivo, dotado de senso crítico: um organismo complexo.
Os tempos modernos mostraram que o domínio das ciências e tecnologias se tornaram sinônimos de poder. Isto nos dias de hoje justifica o desenvolvimento social, econômico, político e cultural de uma nação. Aqueles que investiram em aparatos tecnológicos se tornaram detentores do capital, donos do meio de produção.
No decorrer da história humana tal conhecimento também pôde ser usado para oprimir nações, destruir sociedades, aniquilar a espécie humana e gerar outros males originários das guerras que mancharam o século passado de vermelho, marcado como um dos mais sanguinários períodos sofridos pela humanidade.
A ciência num sentido filosófico sempre esteve em atrito com as religiões, uma vez que é desprovida de dogmas e portanto leva em consideração a liberdade de expressão, de pensamento e o livre arbítrio. Ocupa-se portanto, em responder “como”, já que a filosofia se encarrega de explicar o “por quê”, facilitando assim a vida do homem. Contudo, não pode ser vista como aquilo que preverá o que vai acontecer, mas sim a probabilidade de algo acontecer. Faço minha as palavra de Einstein quando diz que nossa ciência pode parecer primitiva e infantil se comparada com a realidade, porém é coisa mais preciosa que temos.

*Texto produzido durante uma atividade da aula de "Química Geral II".

Referências Bibliográficas:
- DESCARTES, Renné. "Discurso do Método". Editora Escala, 2004.
- GIDDENS, Anthony. "As Consequências da Modernidade".
- HUXLEY, Aldous. "Admirável Mundo Novo", Editora Globo, 2006.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A Revolução dos Bichos (Livro)


Uma das maravilhosas obras de um dos grandes gênios da literatura inglesa, George Orwell, editada e lançada em 1943. Nesta, Orwell faz uma espécie de sátira a Stálin, numa época de repressão, opressão e guerras.
Em uma granja (Granja do Solar), cavalos, éguas, cachorros, patos, porcos e muitas outras espécies de animais trabalham para seu dono, o senhor Jones, até que um velho porco chamado Major, respeitado por todos da granja, revela a eles um sonho que tivera na véspera do dia em que morreria. Este sonho projetava uma vida repleta de fartura, de liberdade, de paz entre os bichos, se e somente se, estes conseguissem se livrar dos humanos.
Os bichos caem em si e chegam a conclusão de que não trabalham em prol de si mesmos, mas dos humanos. Partindo deste pressuposto os bichos articulam uma revolução para expulsar Jones e os seus da granja, afim de que esta passe a ser de posse apenas dos bichos, sob o ideal de igualdade, liberdade e fraternidade entre todos os animais.
Com a expulsão de Jones, ocorre no entanto, a necessidade de lideranças na então Granja dos Bichos. Como o sonho fora revelado a estes por um porco, obviamente, caberia a esta classe de animais a missão de conduzir a "granja dos bichos".
Bola-de-neve e Napoleão, são os porcos que dividem entre si o poder que lhes foi confiado e criam então, uma espécie de sistema político, ao qual denominam "Animalismo", e criam 7 mandamentos, que poderiam ser sintetizados pela máxima: "Quatro patas bom, duas patas ruim". Porém, estes não conseguem concordar em nada do que diga respeito à administração da granja, resultando na expulsão de Bola-de-neve por Napoleão, quando este aterroriza seu camarada com enormes cachorros, cúmplices seus.

Os bichos continuam trabalhando, tanto quanto, ou mais do que no tempo de Jones, só que agora trabalham para si mesmos, não mais para os humanos, inspirados por Sansão, um dos cavalos da granja, que para eles é o maior exemplo de devoção a Granja dos Bichos. Com o passar do tempo as rações tornam-se cada vez mais escassas, apenas os porcos permanecem bem nutridos. E sempre driblando as especulações dos bichos acerca da comida, da moradia e do conforto de que os porcos desfrutavam.
Garganta, um dos aliados de Napoleão, era o responsável por fazer a contabilidade e revelar o progresso aos outros por meio de estatísticas (que sempre mostravam que os bichos viviam melhor agora, do que na época de Jones) e dar explicações quanto ao conforto que os porcos gozavam, sempre dizendo que "eram eles a cabeça pensante da granja, que tinham sobre suas costas enormes responsabilidades, por isso mereciam a maior parte das comidas e moradia confortável". A história termina com os porcos e humanos confraternizando na casa grande, tendo relações amistosas e tornando-se "iguais" uns aos outros, a máxima passa a ser: "Todos os bichos são iguais, mas alguns são mais iguais do que os outros".
Lendo o posfácio do livro, vi que Orwell quis analisar a teoria marxista do ponto de vista dos animais, motivado por um dia em que viu um cavalo sendo maltratado por um garoto e pensou que se estes animais tivessem consciência do poder que têm, nunca se deixariam dominar. Tal análise é feita por ele em "1984" (uma obra distópica), quando fala do proletariado. Na revolução dos bichos, o proletariado são os animais e os opressores são os porcos com o sistema político criado por estes.
Muitas questões são refutadas nesta obra magnífica. Não fica clara a visão política do autor, ele mesmo chegou a declarar que sua posição política era difícil de definir, tal fato, pode ter colaborado com a recusa de quatro editores em publicar sua obra.
De fato, Orwell deixou bastante explícito do que a história se tratava, mas fica uma questão ainda não resolvida: "Se o capitalismo selvagem, à medida que gera oportunidades traz na mesma proporção desigualdades e o comunismo leva à um regime ditatorial, opressivo, desigual e desumano. Então, qual será o sistema político mais equitativo e justo?"
O homem deve ser o responsável pelos grandes males terrestres, como no livro "tira-se o homem da cena e todos os problemas estariam resolvidos". Mas, como posso pensar desse jeito se também sou um destes? Parece-me que a questão política está longe de ser resolvida, o que dificulta, muitas das vezes, a visão comunista de que depois das revoluções e da supressão do Estado, é que surgirá um dia em que todos os homens sejam iguais.

sábado, 19 de março de 2011

Química: "A Essência da Vida"



Não parece ser exagerada a expressão que afirma que "tudo é química". Para muitos ela parecerá um tanto pretensiosa, já que a experiência nos permite afirmar que tudo é matemática, tudo é física, tudo é história, geografia. Enfim, me atrevo a dizer que tudo é ciência.
Mas, voltando ao começo, não demora pra nos apercebermos que a química está bem próxima, influenciando nosso cotidiano: nas roupas que usamos, nos alimentos que consumimos, no ar que respiramos, entre outros.
O estudo da Química na abordagem do mundo moderno é essencial para se compreender o lugar em que vivemos. De fato, se voltarmos ao passado, veremos que a Química sempre andou de mão dadas com o homem, transformando sua vida e suprindo suas necessidades. Ocorre também, que a ciência, em seus primórdios aliada à verdade, foi e, em alguns casos, ainda tem sido utilizada de maneira incorreta pelos homens. Uma vez que o conhecimento científico deu ao homem a capacidade de criar instrumentos, ferramentas e aparelhos que tivessem o poder de aniquilar nossa própria espécie.
O século XIX viu surgir uma espécie de Ditadura Científica, na qual os países que detivessem o conhecimento científico, usavam-no em prol de campanhas sanguinárias, de extremo nacionalismo, para se sobrepor às demais nações. Posso exemplificar isso com o Nazismo de Hitler, as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, os conflitos sem fim no médio oriente, a tragédia de Chernobyl e mais recentemente no Japão, etc.
Assim como a Química deu ao homem o poder de destruição, deu também a capacidade de analisar, investir e conhecer de forma minuciosa os fenômenos da natureza, o que fez com a humanidade progredisse de maneira esplêndida. Os avanços na medicina, na engenharia genética, nas técnicas de clonagem, na produção de alimentos, na tecnologia, enfim. Tudo devemos ao desenvolvimento ocasionado pelo homem.
E a Química não poderia ficar de fora, pois a cada dia novas descobertas têm sido feitas, novas pesquisas são desenvolvidas e os cientistas trabalhar arduamente em seus laboratórios para se chegar a determinado fim. Hoje, conhecemos ou pelo menos podemos conhecer diversas propriedades dos recursos naturais no intuito de elaborar resoluções para os problemas com que lidamos, ou criados por nós mesmos.
Faço minha as palavras de Einstein quando diz que "A nossa ciência pode parecer primitiva e infantil, se comparada com a realidade, mas é a coisa mais preciosa que temos."
Ainda há muito o que se descobrir, muitas coisas para se conhecer, o problema é centrar esforços em determinado objetivo, saber o que se quer, e o que se deve pesquisar nesse emaranhado de possibilidades que o mundo nos oferece.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Sidarta (Herman Hesse)

Acabo de ler uma das incríveis obras de Herman Hesse, lançada em 1922 na Alemanha, chamada "Sidarta". A história se passa na Índia dos tempos de Gotama, o Buda. Parece inspirada na própria história de Buda, fala de um jovem brâmane que juntamente com seu amigo Govinda, abandona a casa paterna para viver pela selva como um "samana" asceta: nômade, livre de todo e qualquer bem material, vivendo das esmolas e bondade das pessoas.
Ao longo de sua trajetória Sidarta, o brâmane, percebe que na verdade foi apenas um receptáculo de conhecimentos que lhe foram transmitidos: orava, meditava, jejuava, estudava e prestava atenção aos ensinamentos dos mais velhos de seu grupo. Porém, não se contenta, quer mais, tem sede de sabedoria. Ouve falar de um homem magnifíco, que por meio de seus ensinamentos, arrasta consigo centenas de homens que buscam a redenção. Este homem se chama Gotama, o Buda, o santo, o mais puro entre os homens. Junto a Govinda, Sidarta larga o grupo de samanas e vai em busca daquele homem santo e do que ele tem para oferecer-lhe. Ao conhecer a doutrina do Augusto (o Buda), Sidarta ainda não se sente totalmente convencido, não se deixa levar pelos ensinamentos de Gotama, pois almeja a sabedoria e percebe que para obtê-la terá de ser uma espécie de autoditada. Parte, como que sem rumo, deixando seu amigo de infância para trás.
Diante de um belo parque, Sidarta se depara com aquela que seria sua mestra na arte de amar, Kamala, e com a qual passaria grande parte de sua vida. Por meio dela, conhece um comerciante rico, Kamasvami e ao ganhar a confiança do mesmo, também ele enriquece e conhece os prazeres mundanos: vinhos, jogos, passeios de liteira, etc.
Depois de um longo período e desencatado com a vida que levara, Sidarta se desfaz de tudo que consquistou, percebe como se tornara egoísta, grosseiro, alheio ao prático-sensível. Diante disso, parte para viver próximo a um rio na companhia de um balseiro que outrora havia lhe ajudado a atravessar a outra margem deste mesmo rio. Lá descobre que de sua relação com Kamala originou-se um filho homônimo
e com o qual mantém uma relação nada amistosa, pelo fato de o filho tratá-lo como inferior, desrespeitá-lo, abusar dele com seus caprichos, resultando na fuga do mesmo para a cidade.
Sidarta, agora um velho ancião, percebe o quanto aprendeu com o rio: tem novos olhares sobre as coisas, sobre as pessoas, sobre a vida. E que o tempo, na verdade não existe pois é como um rio: nasce e morre e ainda assim continua a existir... Tudo é presente, tudo é, tudo foi, tudo será...
É incrível como Herman Hesse, consegue com suas obras, tocar no mais profundo do sentimento humano. É impossível não ler Sidarta e não se identificar com uma de suas personagens. A riqueza dos detelhes, a simplicidade e ao mesmo tempo elegância com que escreve faz com que o leitor sinta-se atraído pela sua obra e preso a ela do início ao fim. Por essas e outras, Hesse foi aclamado com o Nobel de Literatura. Sidarta é um livro de fuga, de liberdade, de busca, obra indispensável para quem deseja tentar aproximar-se da incrível descoberta de si mesmo.